Ritmos Existentes no Forró

Escrito por admin
em dezembro 22, 2024

O Forró é uma expressão cultural rica e diversificada que engloba tanto a festa quanto o ritmo. Dentro dessa tradição, encontramos uma variedade de ritmos, cada um com suas particularidades e história: Xote Chorado, Xote Matuto, Xaxado e suas duas variações, Arrasta-pé, Baião e, claro, o próprio Forró.

Cada um desses ritmos exige adaptações específicas no corpo e nas técnicas de dança. Por exemplo, não é possível dançar um Xote Matuto da mesma forma que o Xote Chorado. Da mesma forma, o Baião mais cadenciado demanda movimentos diferentes em comparação à sua variação com influências do Coco de Roda. O Xaxado possui características distintas do Rojão, assim como o Forró não é dançado da mesma forma que o Arrasta-pé.

Já dizia o Mestre Dominguinhos:

“Tudo não é Forró não, cada um tem seu ritmo.” Clique aqui e escute o Mestre.

A Essência do Forró na Dança

Anos de estudo e pesquisas de campo mostram que o Forró apresenta diversas formas de expressão em diferentes estados do Nordeste brasileiro. Contudo, ao falar de dançar o Forró, refiro-me à sua forma estruturada, livre das influências diretas de outros ritmos, algo que hoje em dia tem sido diluído pela contemporaneidade.

No passado, as influências externas ao Forró vinham principalmente da cultura popular local. Atualmente, observa-se uma maior incorporação de elementos da “moda do momento”, o que muitas vezes desvia o foco das músicas e toadas tradicionais que carregam a alma do Forró.

A Complexidade do Forró

O Forró Dança não deve ser encarado como um ritmo simples para iniciantes. Pelo contrário, trata-se de um dos estilos mais desafiadores de se dominar. Cada ritmo mencionado possui dezenas de variações, incluindo diferentes bases, movimentos de pernas e giros. A ideia de que “Forrozinho” é um ritmo fácil subestima sua profundidade e complexidade.

Professores que tratam o Forró como um “passo inicial” para outros ritmos demonstram falta de compreensão sobre sua riqueza. Workshops, aulas particulares e congressos podem ser complementos, mas não são suficientes para formar professores capacitados no ensino do Forró. Da mesma forma, cursos de Dança ou Educação Física frequentemente carecem de uma abordagem que explore a essência e as fronteiras desse ritmo.

Respeito e Dedicação ao Forró

O Forró nunca deve ser tratado no diminutivo. Ele exige respeito, amor e dedicação para ser verdadeiramente compreendido e valorizado.

Como gosto de dizer: “Eu não só gosto de Forró, eu sou Forró.” — Gutto Okubo.

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Gutto Okubo BR
Dança e Cultura

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